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Sinopse
O corpo de Frank Bellamy, o director de Tecnologia da CIA, é descoberto no CERN, em Genebra, na altura em que os cientistas procuram o bosão de Higgs, também conhecido por Partícula de Deus. Entre os dedos da vítima é encontrada uma mensagem incriminatória.
Ψ
The Key: Tomás Noronha
A mensagem torna Tomás Noronha o principal suspeito do homicídio. Depressa o historiador português se vê na mira da CIA, que lança assassinos no seu encalço, e percebe que, se quiser sobreviver, terá de deslindar o crime e provar a sua inocência.
Ou morrer a tentar.
Começa assim uma busca que o conduzirá às mais surpreendentes descobertas científicas alguma vez feitas.
Será que a alma existe?
O que acontece quando morremos?
O que é a realidade?
Com esta empolgante aventura que arrasta o leitor para o perturbador mundo da consciência e da natureza mais profunda do real, José Rodrigues dos Santos volta a afirmar-se como o grande mestre do mistério. Apesar de ser uma obra de ficção, A Chave de Salomão usa informação científica genuína para desvendar as espantosas ligações entre a mente, a matéria e o enigma da existência.
Excerto:
A notícia deixou Tomás estupefacto, sem reacção, os olhos vidrados, a boca entreaberta. Já perdera o pai e sabia que um dia perderia a mãe, mas esperava que a coisa levasse mais tempo, fosse mais lenta, que os dias não passassem tão rápido, que o inevitável fosse infinitamente adiado, que a orfandade não o deixasse tão só tão depressa.
“Ela…”, balbuciou Tomás, tentando dizer a palavra terrível mas recusando-se a pronunciá-la, só a ideia da morte constituía uma punhalada que lhe era cravada no coração. “Ela…”
Ouviu um suspiro resignado do outro lado.
“Está em coma e sobra-lhe pouco tempo.”
Título: Do Pântano Não se Sai a Nado
Passados todos estes anos, reveladas, enfim, por tantas situações, o carácter, as capacidades e as compreensíveis limitações dos seus protagonistas «oficiais», reforça-se o sentimento ou mesmo a convicção de haver algo ainda por contar na história do 25 de Abril. Terá sido habilmente construído, aquilo que cada vez mais se apresenta como lenda dos capitães de Abril?
A verdade é que vão desaparecendo, sem a narrar, aqueles que poderiam ter contado a verdadeira história. Porventura os seus verdadeiros arquitectos e decisores.
Neste livro, uma personalidade que foi protagonista e teve um convívio privilegiado com os acontecimentos e os actores políticos da época vai mais longe, formulando dezenas de perguntas de difícil resposta sobre razões e consequências de acontecimentos que acompanhou pessoalmente ou dos quais teve conhecimento por fontes fidedignas, perpassando pelos consulados de Salazar e Marcelo Caetano, a crise do Regime da Constituição de 1933, a envolvência da Revolução de Abril, fixando-se concretamente sobre os que terão podido ser, pelas qualidades pessoais e estatuto, os seus verdadeiros mentores, para depois se focalizar em episódios da gradual consolidação democrática e finalizar com uma perspectiva sobre o futuro de Portugal a partir da eleição do próximo Presidente da República.
Ao perfil de personalidades com quem conviveu e à exactidão de factos concretos, muitos dos quais pouco conhecidos da generalidade das pessoas, adiciona a formulação de interrogações que desafiam o leitor a encontrar por si as melhores respostas para ocorrências nunca credivelmente explicadas. Numa linguagem acutilante, visa, como diz,despertar a bela adormecida, enfrentando decididamente as meias verdades que convenientemente foram sendo transformadas em lugares-comuns.
Se o 1.º cabo Aníbal Simão tivesse sido enviado para Manteigas em 1945, José Veiga Simão poderia não ter sido mais do que um funcionário administrativo. Era esse, pelo menos, o magnânimo prognóstico do comandante do batalhão da GNR.
No entanto, Maria Joaquina Veiga, que só sabia escrever o nome, não se conformou com tal perspectiva e empenhou-se de alma e coração para que o filho concluísse o Liceu D. João III em Coimbra e entrasse na universidade.
Deste modo, a história foi outra, bem diferente. Sempre com o surpreendente envolvimento de Salazar, o então já doutor em Física Nuclear por Cambridge e catedrático da Faculdade de Ciências de Coimbra funda a Universidade de Lourenço Marques, da qual será reitor ao longo de sete anos. «Esta é a obra da minha vida», diz José Veiga Simão, que teve a grande alegria de a ver repetidas vezes enaltecida pelas mais altas entidades de Moçambique.
O primeiro volume da presente biografia, que fica em 1970, quando José Veiga Simão deixa Lourenço Marques para ser ministro da Educação Nacional do governo de Marcelo Caetano, conduz-nos através do percurso menos conhecido do protagonista de um dos maiores reformadores da história do ensino em Portugal.
«A família Veiga Simão foi viver para Coimbra em Setembro de 1939. O pai, Aníbal Simão, que estava colocado na companhia da GNR na Guarda, solicitara a transferência para a cidade do Mondego de modo a acompanhar Júlio, o filho mais velho, que (…) se matriculara na Universidade de Coimbra, em preparatórios militares (…). José seria transferido para o Liceu D. João III, em Coimbra. (…)
A viagem da Guarda para Coimbra, acompanhando o pai numa camioneta com a mobília da casa (…), ficou associada a uma das datas decisivas da história do século xx. Era o dia 3 de Setembro de 1939 e, ao atravessarem os Arcos do Jardim, ouviram pela rádio a notícia de que a Inglaterra e a França haviam declarado guerra à Alemanha, na sequência da invasão da Polónia pelas tropas de Hitler.»
Com a ajuda deste livro poderemos procurar indícios na literatura de que a química ajudou a salvar as baleias e tem contribuído para um mundo melhor. Num mundo dependente da química, mas que parece condená-la à invisibilidade, podemos ir de Homero e da Bíblia a Karl Marx e Ian McEwan, passando por Camões, Camilo Castelo Branco, Victor Hugo, Fiodor Dostoiévski, Miguel Torga e muitos, muitos outros, todos eles ligados pela química.
Alquimia, venenos, drogas e explosões? Sim, este livro também fala desses clássicos: química infernal, filhas de mães loucas e demónios em garrafas verdes. Mas o que procura sobretudo mostrar são as pérolas escondidas que documentam a presença da química numa chama que Novalis dizia ser molhada, numa calma manhã de Verão, num amor trágico, num sonho perdido ou na falta de um medicamento ainda não inventado.
Que leitura afinal fiz deste livro? Eu diria que ele é uma antologia encadeada sem ordem, não arrumando por estilo ou por tema, mas apresentando de forma simples, sem falsa ou intimidativa erudição, exemplos de livros em que abundam, incrustadas, pérolas da química. Mas também, valendo‑se o autor da ciência que pratica, apontar a omnipresença da química na vida quotidiana, para o bem e para o mal.
João Lobo Antunes
«O livro Um Olhar Sobre a Indústria dos Moldes, de Henrique Neto, não é escrito por um historiador ou historiógrafo, é sim o testemunho vivo de um marinhense, operário, técnico, dirigente, G estor e empresário. Um cidadão que nunca abdicou de assumir a participação política como actividade ao serviço de ideais sociais e do Bem Público. [...]
O objectivo com que Henrique Neto escreve o seu livro é plenamente atingido ao dar-nos conta da importância dos principais acontecimentos de quase oitenta anos da indústria de moldes, protagonizados no nosso país por gentes da Marinha Grande e de Oliveira de Azeméis.»
José Veiga Simão, in Prefácio
Este livro busca apreender, ao longo da História portuguesa, os momentos de tensão, ambiguidade e oscilação das representações anglofóbica e anglófila de Inglaterra e do povo inglês. Com tal intuito, foram demarcados dois limites cronológicos significativos: 1386, ano em que foi firmado o Tratado de Windsor, e 1986, ano em que Portugal entra definitivamente para a Comunidade Económica Europeia, para onde foram transferidas as esperanças de prosperidade e, com elas, o mito do Quinto Império. Investigação e divulgação sérias, ao alcance de todo o público interessado.
Este livro procura apreender, nos discursos que «narram» Portugal na longa duração da sua história, os momentos de tensão, ambiguidade e oscilação das representações de anglofobia e anglofilia, com base nas relações político-diplomáticas, dinásticas e culturais entre os dois países. Deste modo, pretende estabelecer coordenadas históricas e teórico-metodológicas para se pensar o mito de Inglaterra em Portugal.
Com tal intuito, foram demarcados dois limites cronológicos significativos: 1386, ano em que foi firmado o Tratado de Windsor, que preparou o momento da união dinástica com Inglaterra e a legitimação da Casa de Avis, e 1986, ano em que Portugal entra definitivamente para a Comunidade Económica Europeia, para onde foram transferidas as esperanças de prosperidade e, com elas, o mito do Quinto Império. Neste momento, como compensação da perda das colónias africanas, é-lhe oferecido o portal de entrada na Europa «civilizada» e «polida», algo tão almejado por Pombal já no século XVIII, bem como um novo meio de se afirmar à escala intercontinental: a lusofonia − daí o mapeamento e o estudo linguístico da chamada Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A bruxa Mimi fica radiante quando transforma o seu modelo de robô num robô a sério. Bip, bip, bip! Mas tudo se descontrola quando o malvado robô rouba a varinha mágica da Mimi. Vai ter de ser o Rogério, o adorável gato da Mimi, a resolver toda a confusão e a salvar o dia.
«Pura magia.»
The Times