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8 razões para ler (livros a sério)

por Tânia Breda, em 19.01.15

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Com a evolução tecnológica, a maioria das pessoas decidiram deixar os livros nas estantes. Os mais novos só querem saber das novas tecnologias e os adultos dizem que não têm tempo para ler (mas a verdade é que muitos vão no comboio ou no metro agarrados ao tablet ou ao smartphone e não a uma obra literária).

A Time decidiu fazer uma lista de oito razões para deixar os e-books, as sms, os chats e os comentários nas redes sociais e optar por livros a sério. Pode ser que lhe dê alguma motivação…

 

As pessoas que lêem são mais inteligentes: Dr. Seuss escreveu “Quanto mais leres, mais coisas saberás. Quanto mais aprenderes, a mais sítios irás”. Sabia que um livro infantil expõe a criança a mais palavras do que um programa de televisão? É esta a conclusão de um estudo da Universidade de Berkeley, EUA. Estar exposto a novos vocábulos não só faz com que aprendam a ler melhor, mas também permite alcançar resultados mais altos em testes de inteligência.  Para além disso, é essencial que opte por um livro e não um ecrã – ler num dispositivo faz com que fiquemos entre 20 a 30% mais lento, lê-se num estudo da Universidade do Texas.

 

Ler faz bem ao cérebro: Tal como fazer jogging ajuda a melhorar o sistema cardiovascular, ler regularmente ajuda a melhorar a memória, explica um estudo publicado na Neurology. 

 

Tornamo-nos mais empáticos: Uma boa leitura pode fazer com que seja mais fácil aproximarmo-nos de outros. Alguns livros, principalmente os de ficção, ajudam-nos a ‘ler’ as emoções daqueles que nos rodeiam com uma maior facilidade, explica uma investigação publicada no site Science.

 

Folhear ajuda a concentrar: Por incrível que pareça, mudar de página ajuda-nos a contextualizar melhor aquilo que estamos a ler, o que pode proporcionar um melhor entendimento e uma maior compreensão da obra que lemos, explica um texto publicado na Wired.

 

Pode ajudar a prevenir a Doença de Alzheimer: Quem lê, joga xadrez e faz puzzles tem uma menor probabilidade de vir a desenvolver Alzheimer quando comparando com aqueles que não praticam actividades tão estimulantes, explica um estudo publicado no site da Proceedings of the National Academy of Sciences.

 

Ajuda a relaxar: Um estudo realizado na Universidade de Sussex mostra que ler ajuda a reduzir o stress em 68%. “Não importa que livro lê. Ao ‘perder-se’ num bom enredo, consegue esquecer as preocupações do dia-a-dia e passa algum tempo a explorar o imaginário do autor da obra” explicou o neuropsiquiatra David Lewis ao jornal Telegraph.

 

Ajuda a adormecer: Se fizer da leitura nocturna um hábito, o seu corpo perceber que, depois de ler algumas páginas, está na altura de ‘desligar’, explica uma investigação da Mayo Clinic. Ler um livro faz mais pelo seu sono do que um computador ou um tablet – a luz emitida pelos ecrãs faz com que esteja acordado durante mais tempo.

 

Ler é ‘contagiante’: A maioria dos pais gostava que os filhos lessem mais, mas a verdade é que não fazem muito para que isso aconteça – a maioria deixa de lhes ler histórias quando eles aprendem a ler. Um novo estudo divulgado pela editora Scholastic mostra que ler em voz alta para as crianças durante a primária ajuda-as a tornarem-se verdadeiros amantes de literatura. Ou seja, não deixe de lhes ler histórias à noite. Esse hábito só lhes vai fazer bem no futuro.

Fonte: SOL.pt

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Título: Mas Nunca Te Esqueças de Sorrir

Autor: Fernando Aguzzoli

Editora: Guerra e Paz Editores

Páginas: 240

PVP: 15,99€

Data de Lançamento: 21 de Janeiro de 2015

 

 

Sinopse

Ao ver a avó que o criou enfrentar o triste dia-a-dia de um doente de Alzheimer, Fernando Aguzzoli decidiu largar tudo que tinha – emprego, carreira, estudos – para tentar amenizar o sofrimento com muito amor e riso. Ao cuidar da divertida, bondosa e, claro, agora sempre esquecida vovó Nilva, o jovem neto Fernando aprenderá uma lição de vida que doença nenhuma poderá apagar.

Além do comovente testemunho do neto, o leitor poderá rever-se nas situações que Fernando viveu com a avó e encontrar respostas para muitas perguntas sobre a doença – não só através dos exemplos reais, como também pelos pareceres de 25 profissionais, incluindo psicólogos, psiquiatras, neurologistas, geriatras e até advogados e arquitectos.

Este é um livro que fala da relação entre uma avó e um neto, uma relação de amor incondicional que, no final da vida, vence todos os obstáculos, mesmo aqueles que vêm para devastar o que temos de melhor, as nossas memórias. É uma história real que já emocionou milhares de leitores no Brasil e que vai fazer os portugueses rirem e chorarem – e nunca mais se esquecerem dela.

 

Biografia do autor

Fernando Aguzzoli

Nasceu em Porto Alegre em 1991, é jornalista e estudante de Filosofia. Decidiu aventurar-se no universo dos livros por nutrir uma intensa paixão pelas palavras e seus efeitos na vida das pessoas. Largou tudo – emprego, carreira e estudos – para cuidar da sua avó com Alzheimer. E é essa a história que conta neste seu primeiro livro, Mas Nunca Te Esqueças de Sorrir.

 

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Título: Por trás das Grades

Autor: Maude Julien

Editora: Guerra e Paz Editores

Páginas: 248

PVP: 15,99 €

Data de Lançamento: 21 de Janeiro de 2015

 

Sinopse

Esta é a história de Maude. Aos 3 anos, o pai fez dela prisioneira. Fechou-a num casarão isola-do, proibiu-lhe o contacto com outras pessoas, forçando-a a provas paranóicas: ficar fechada numa cave sem luz e cheia de ratos para comunicar com os mortos, tomar banho na água suja do banho dele, levantar-se às quatro da manhã para ir correr sozinha no bosque da casa, inge-rir litros de bebidas alcoólicas para fazer exercícios de precisão a seguir.

 

O pai tinha uma ideia monstruosa: que ela fosse um superser humano, capaz de salvar a hu-manidade. Foi forçada, durante quinze anos, a um plano de abusos e tortura, com a cumplici-dade da mãe.

 

Dir-se-ia que a pequena Maude devia ter enlouquecido. Mas Por trás das Grades é o testemunho comovente de uma menina sobrevivente, que é hoje mulher, mãe e terapeuta.

 

 

Sobre a autora:

Maude Julien

«Louis Didier, iniciado na maçonaria esotérica, adere a uma visão espiritual, extremamente negra, de um mundo decadente dominado por forças obscuras. Com 59 anos, liquida todos os seus negócios, compra uma propriedade e para lá se retira com Jeannine para fazer da sua filha um superser. Essa filha era eu.»

 

Maude Julien, hoje terapeuta, especialista em traumas e sequelas de todas as formas de aprisionamento, conta em Por trás das Grades o que foi crescer, dos três aos dezoito anos, num cenário de total horror. O seu testemunho é a prova de que, como ela escreve, a vida pode vencer, apesar de tudo.

 

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