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Título: Equilíbrio
Autor: Cláudio Ramos
Editora: Guerra e Paz | Clube do Livro SIC
Páginas: 176
PVP: 15,50€
Sinopse
De que equilíbrio nos fala Cláudio Ramos?
Num livro dividido em quatro partes, Cláudio Ramos começa por nos ajudar a organizar o dia-a-dia. Com coisas simples como horários, rotinas e hábitos saudáveis. Com coisas agradáveis como receitas, que vão do pequeno-almoço ao jantar, até a alguns chás milagrosos.
Neste livro, Cláudio Ramos mostra-nos que para nos sentirmos bem temos de gostar do nosso próprio corpo. Precisamos de reaprender a respirar, de tomar gosto aos exercícios, de nos cuidarmos e valorizarmos a nossa beleza. Temos de gostar de nos vermos ao espelho se que-remos gostar das pessoas que, depois, encontramos na rua e no trabalho.
Essa é a terceira lição: como viver consigo e com os outros, no emprego, com os amigos e com a família.
E, por fim, o quarto pilar para o nosso equilíbrio, a relação feliz que podemos ter com o nosso parceiro. Cláudio Ramos conta segredos que nunca tinha contado a ninguém e que as mulheres portuguesas têm de saber.
Biografia do autor
Cláudio Ramos
Nasceu a 11 de Novembro de 1973, às sete da manhã, na sua casa de Luanda, de onde sairia com dois anos para se apaixonar, para sempre, pelo Alentejo e pelas suas gentes.
Comunicador nato, estreou-se em televisão na SIC, estação onde se mantém até hoje. Assinou várias rubricas e especiais televisivos. Actualmente é uma das caras do Queridas Manhãs da SIC. Marca presença, também, na SIC Caras, como comentador de Passadeira Vermelha e apresentador de Contra-Capa. Noutra estação televisiva, o Canal Q, fala desenfreadamente de amor no Esquadrão do Amor. Colaborador regular da rádio e da imprensa, escreve semanalmente na TV Mais e todos os dias no seu blogue, Eu, Cláudio, que integra a lista dos mais lidos de Portugal.
Escreveu sete livros. Quatro romances, um livro infantil e dois livros práticos. Este é o oitavo.
Pioneiro em Portugal no conceito, há́ vários anos que Cláudio Ramos dá formação na área da Valorização Pessoal, ajudando muitas portuguesas a mudarem de estilo de vida. Se podiam fazer essa mudança sem ele? Podiam, mas não era a mesma coisa!
Olivier Bourdeaut, 35 anos, é um completo desconhecido: acabou agora de se estrear como romancista. Entrou de rompante pelas livrarias francesas, a 7 de Janeiro, pela mão de uma pequena editora de Bordeaux, a Finitude, e em menos de nada – com um estalar de dedos e 160 páginas – conquistou a crítica literária, fazendo o pleno na imprensa especializada. O seu romance de estreia, À Espera de Bonjangles (En Attendant Bojangles), foi já comparado por vários críticos a «A Espuma dos Dias», de Boris Vian.
Saudado, à esquerda e à direita, pelo Libèration e pelo Le Point, pelo L’Express e pelo Le Figaro, é este o livro que a Guerra e Paz vai lançar em Portugal, já em Maio, antes da Feira do Livro.
Olivier Bourdeaut, o autor, justifica esta aventura dizendo que começou por escrever um livro do tamanho de um tijolo, muito sombrio, mas que nenhum editor o quis. Então, diz ele, “imaginei a vida um casal louco de amor, testemunhada pelo filho deles, uma criança ainda” e nasceu À Espera de Bojangles. Para o editor Manuel S. Fonseca, o que atrai de imediato, no livro é “a sua imparável fantasia, a sua alegre e irresistível luminosidade. É um livro que dança”.
À Espera de Bojangles é a aposta da revista LIRE para esta rentrée. “Um primeiro romance doce, feliz como um dia de festa, agradável como um bom banho quente. Para o ambiente literário, imagine Jacques Prévert, Raymond Queneau e Roald Dahl como bamboleantes autores do piano cocktail de Boris Vian, filho espiritual destes jovens energúmenos”, lê-se na edição de Fevereiro da mais conceituada revista francesa de literatura.
À Espera de Bojangles está comprado para dez países, entre os quais Espanha, Alemanha, Itália, Bulgária, Israel, Suécia, Dinamarca, Holanda, incluindo a compra para os Estados Unidos pela Simon & Schuster. No primeiro mês, o romance já tinha vendido 25 mil exemplares em França.
Título: Corrupção
Autor: Flávio Capuleto
Editora: Guerra e Paz Editores
Páginas: 232
PVP: 15,50€
Data de Lançamento: 17 de Fevereiro de 2016
Sinopse
Ribadouro é uma aldeia do Douro Vinhateiro que tem como pano de fundo a vida austera dos cavadores de vinha, que, num espaço curto de tempo, passam de uma situação confortável a uma situação de pobreza envergonhada. As personagens marcantes desta história são a todo-poderosa Ana Francisca, que se torna amante de uma figura política de peso a quem paga luvas para que lhe facilite a construção de um resort de luxo numa área protegida; Bernardo Castela, enólogo e homossexual; e Imaculada, estudante universitária fogosa, comprometida com um rapaz da sua idade. A morte repentina dos pais deixa sem recursos a jovem, que aceita uma proposta de casamento de Bernardo Castela, que tem apenas o propósito de esconder a sua autêntica sexualidade. Mas a impotência do milionário, que tem o dobro da sua idade, conduz Imaculada à frustração. Desfazendo o enlace, procura emprego, mas espera-a uma segunda armadilha: sob promessa de uma vida esplendorosa em Angola, é levada ao engano para um bar de alterne na restinga de Luanda, onde acaba por ser resgatada pelo antigo namorado, o homem da sua vida.
Biografia do autor
Flávio Capuleto
Sempre quis ser escritor. Depois de conhecer a dura experiência da Guerra Colonial em Angola, teve vários ofícios, sem nunca deixar de ler e escrever. Só em 2012, porém, conseguiria ver publicado o seu primeiro romance, No Calor dos Trópicos, lançado pelo Clube do Autor. Mas o sucesso só chegaria em 2014 com a publicação pela Guerra e Paz Editores do romance Inferno no Vaticano, best-seller que viria a figurar no TOP 10 dos livros mais vendidos na área da ficção. Com o romance Corrupção, Flávio Capuleto aspira a seguir com sucesso o caminho trilhado.
Título: A Cidade e as Serras
Eça de Queiroz
Editora: Guerra e Paz Editores
Páginas: 264
PVP: 9,50 €
Data de Lançamento: 3 de Fevereiro de 2016
Sinopse
No fim da vida, numa carta a uma parenta aristocrata que conhecera Paris nos tempos áureos, terminava Eça: «Deus nos dê paciência para aturar a civilização.» A par da descrença, que se ia insinuando naquele fim de século, na ciência e na técnica, a visão da vida e do mundo de Eça, a caminho dos 60 anos, também já era outra.
A Cidade e as Serras é o último romance de Eça de Queiroz, obra que o autor não viu publicada em vida, nem tão pouco pôde rever com a minúcia e o engenho que lhe eram característicos. São dezasseis capítulos os que constituem o livro que é muitas vezes apontado como o marco de viragem no corpus queirosiano e onde assistimos à gradual transformação de Jacinto de Tormes, personagem não menos vezes tida, por leitores e estudiosos, como reflexo do próprio autor.
De homem citadino e adepto incondicional da civilização e do progresso, representados pela cidade de Paris, então capital do mundo, entregue a um fastio e a um tédio inexplicáveis, Jacinto metamorfoseia-se em apaixonado pela Natureza e pelo campo (e, concretamente, as serras de Tormes), cheio de entusiasmo, vitalidade e apetite pela vida. O desenlace vem, pois, desmentir o citadino do início da intriga, que jurava que «o homem só é superiormente feliz quando é superiormente civilizado». Jacinto nunca mais voltaria a Paris.
Biografia do autor
Eça de Queiroz
Nasceu a 25 de Novembro de 1845 na Póvoa do Varzim. Por não ser reconhecido pela mãe, viveu até aos 4 anos em Vila do Conde, com a madrinha. Em 1849, os pais casaram-se e Eça mudou-se para casa dos avós paternos, em Aveiro. Só aos 10 anos regressou ao Porto e se juntou aos pais. Concluídos os estudos liceais no Colégio da Lapa, ruma a Coimbra em 1861 para cursar Direito. É aí que conhece Antero de Quental e Teófilo Braga. Já formado, vai de malas e bagagens para Lisboa em 1866, e é na capital que se dedica à advocacia, mas também ao jornalismo, dirigindo o Distrito de Évora e publicando folhetins na Gazeta de Portugal, que seriam reunidos anos mais tarde em Prosas Bárbaras. Depois de viajar pela Palestina, Síria e Egipto e assistir à inauguração do Canal do Suez, em 1869 – viagem que desaguaria, mais tarde, em títulos como O Egipto e A Relíquia – envolve-se nas Conferências do Casino e começa a espalhar As Farpas, em 1871, um ano depois de ter publicado O Mistério da Estrada de Sintra, no Diário de Notícias, ambos a quatro mãos, com Ramalho Ortigão.
Ingressa depois na carreira diplomática, e é em Leiria, como administrador do concelho, que escreve O Crime do Padre Amaro. Entre 1873 e 1875, exerce o cargo de cônsul em Havana, Cuba, e é depois transferido para Inglaterra. Durante os dois anos que se seguem, envia textos de Bristol e Newcastle para a imprensa nacional e brasileira, inicia a escrita de O Primo Basílio e faz os primeiros esboços para Os Maias, O Mandarim. Regressa à pátria com 40 anos e casa-se, em 1886, com Emília de Castro Pamplona, onze anos mais jovem. Em 1888, é enviado para o consulado de Paris. Segue-se a publicação dos Maias e, nos periódicos, da Correspondência de Fradique Mendes e A Ilustre Casa de Ramires. Fundador da Revista de Portugal, de que é também director, visita frequentemente o país, aproveitando as estadas para jantar com os Vencidos da Vida. É no Paris de Jacinto, de A Cidade e as Serras – título que, como muitos da sua obra, só viria a ser publicado postumamente –, que vem a falecer a 16 de Agosto de 1900, vítima de doença prolongada.
Título: As Grandes Cartas de Amor
Selecção e coordenação de Elizabete Agostinho
Editora: Guerra e Paz|Clube do Livro SIC
Páginas: 208
PVP: 14,90 €
Data de Lançamento: 27 de Janeiro de 2016
Sinopse
A melhor prova de quanto nos podemos amar está nas cartas. Cartas de amor escreveram-nas reis e escravos, romancistas e comerciantes. Até ditadores. Este livro reúne 51 cartas como-ventes, eufóricas, apaixonadas e sofridas. Foram escritas por grandes figuras, de Virginia Woolf a Beethoven, de Napoleão a Karl Marx.
Estas cartas ensinam-nos a amar. Dão-nos lições de dignidade, de paixão, de amorosa resigna-ção. Ensinam-nos os caminhos da alegria, do desejo e da perda.
Às grandes figuras da História juntam-se figuras da nossa História recente. Primeiro, as cartas que Maria Barroso escreveu a Mário Soares, nos anos da ditadura de Salazar, cartas ditadas pela separação que a prisão e o exílio forçaram. A seguir, cartas de amor de António José Sa-raiva, escritor e historiador.
A fechar, a escritora Rita Ferro e o jornalista Fernando Correia escrevem cartas ao Amor Eterno, a esse amor perene que enche a nossa vida de esperança.
Álvaro Cassuto: Maestro sem Fronteiras
Diálogo com José Jorge Letria
Editora: Guerra e Paz Editores | o fio da memória
Páginas: 160
PVP: 13,99 €
Data de Lançamento: 20 de Janeiro de 2016
Sinopse
Com uma carreira plena de consagrações e uma consistente obra discográfica, Álvaro Cassuto é o mais internacional dos maestros portugueses. Nesta conversa com José Jorge Letria, o maestro recupera os momentos-chave da sua vida, entre eles a decisão de deixar Portugal para abraçar, em Nova Iorque, aquela que era, afinal, a sua grande vocação: a direcção de orquestra.
Já de regresso ao País, nas últimas décadas, Álvaro Cassuto desenvolveu com a Naxos um trabalho pioneiro na gravação e divulgação internacional dos grandes compositores portugueses contemporâneos, evitando que caíssem no esquecimento, mas sobretudo dando a conhecer ao mundo esse reportório, até então em grande parte desconhecido.
Álvaro Cassuto
Cedo se iniciou na música, começando a tocar piano e violino aos cinco anos. Nascido no Porto, foi em Lisboa que o discípulo de Lopes-Graça e Joly Braga Santos cursou Direito e sonhou com a carreira diplomática, mas a magia da batuta falou mais alto. Pouco tempo depois de terminar o curso de Direcção de Orquestra em Viena, o maestro e compositor rumou aos Estados Unidos, onde viria a consolidar a carreira. Professor, director musical e chefe de orquestra, Álvaro Cassuto dirigiu orquestras em Portugal e além-mar, e foi ao seu país que regressou, em definitivo e sem remorsos, nos anos 80, deixando para trás a América e um prestígio internacional que a História não apagará.
Sobre a colecção
É uma colecção que tem vindo a preservar um património cultural precioso: a vida e obra de grandes personalidades das artes e da cultura em Portugal relatadas em entrevistas a José Jorge Letria.
Foram já publicadas entrevistas com Urbano Tavares Rodrigues, Eduardo Lourenço, Cruzeiro Seixas, João Abel Manta, José-Augusto França, António Victorino d’Almeida, Isabel do Carmo, José de Guimarães, José Tengarrinha e Teresa Rita Lopes.
Sob a batuta do Maestro Álvaro Cassuto, o fio da memória inaugura o programa de edições para 2016 com o seu 11.º título.
Título: Praça do Império
Autora: Maria João Carrilho
Editora: Guerra e Paz Editores
Páginas: 168
PVP: 14,90€
Data de Lançamento: 20 de Janeiro de 2016
Sinopse
Uma lente que incide sobre Moçambique e São Tomé. Para os viajantes desta narrativa, o continente africano começa por ser uma passagem obrigatória – a Guerra Colonial.
As batalhas de que se não fala, os silêncios, as palavras proibidas – «que destino improvável te terá sido urdido, que força invisível te encaminhará para a teia que não queres tecer», interroga-se Tiago.
Tudo se passa como se nada se passasse. Um parto difícil para quem a realidade se bastava entre Campo de Ourique e o Campo Grande.
Regressar, desta vez à Ilha de São Tomé, feita República Democrática, onde o cheiro de África permanece igual ao do princípio do mundo.
Dois homens e três mulheres percorrem itinerários que – pensam eles – os vão conduzir à descoberta de si próprios. Alguns atingirão a sua meta, outros ficarão pelo caminho ou farão grandes desvios para fugir à dor, à morte, à prisão.
Respostas improváveis são as que a vida lhes dá nos caminhos cruzados do destino.
Biografia da autora
Maria João Carrilho
É lisboeta, nasceu numa família em que os sangues e histórias de guerra se cruzaram e viu publicadas as primeiras letras em Lourenço Marques.
Foi bolseira da Fundação Gulbenkian e do American Language Institute. Serviu bebidas em Bona e burocracias em Lisboa. Depois da licenciatura na Faculdade de Letras de Lisboa, estudou Teatro no Conservatório. Com Mandrágora passou pela Europália. Leccionou em Portugal e em São Tomé.
Se não tivessem inventado a Internet, jamais os seus caderninhos teriam saído da gaveta. Alimenta dois blogues, Lentes de Ler e Pataniscas. Integra a associação Mapa Cultural, com a qual viaja pela literatura e outros sonhos.
Publicou Bem Cedo na Noite (2011) e Novelas Suburbanas (2014).
Gosta de passear à beira-mar e de andar de eléctrico em Lisboa.